terça-feira, 16 de agosto de 2011

MULHER ENGANA ATÉ O DIABO... E EU COM ISSO?

Esse texto foi postado num tópico chamado "Contos Daqui" do Orkut pelo meu alter-ego esquizofrênico Johan Sputinik. 


É pra relaxar.



Eu costumo dizer que as mulheres caminham em cima de um muro estreito que separa a virtude da indecência.

E digo mais: ou ela levanta o cara ou derruba. Não existe meio termo. Porém, amigo leitor, gostaria que por hora ficasse apenas com a máxima número 1 deste conto. Se não, creio ser emoção demais em uma só leitura orkutiana.

Era segunda sexta-feira do mês. E, como todos sabem, é dia de Taverna no famigerado SESC ronca-ronca. Regularmente temos que levar nossos neurônios à academia. Aliás, como que a palavra academia foi corrompida pelos nossos moços e moças bombadões é um mistério. O termo veio da Grécia, cheio de glamour, eternizada pelos distintos filósofos Platão e Aristóteles. Mas...
Voltando, meus amigos. Depois do happy-hour poético regado a vinho tinto, fui eu para o grand-finale antes da reclusão sabática. Pois o final de semana é um terreno proletário movediço.
Depois de alguns solitários passos pela calçada do Clube Mauá, atravesso a rua, tropeço na linha férrea desativada e chego ao Mr. Jack. Ainda era cedo, e não estava nos planos atravessar a madrugada em meio à fumaça consumindo cerveja quente a 4 pilas.
Mas depois de passar pela portinhola tosca à la saloon de bangue-bangue norte-americano, eis que encontro um conhecido ao balcão com a cerveja ainda pela metade. Não demorou a me convidar. Um copo?
Claro. Falei. O cara professor, já meio frustrado. Professor é um cara meio frustrado por definição. Ah, começou a contar vantagem. Entendi. Baixinho é meio frustrado também. Professor e baixinho é uma frustração inteira.
Tava sozinho. Comendo uma mulé. Pra provar o qu dizia ligou pra ela. Ficou empolgado. Queria me provar alguma coisa. Não. Queria provar coisa nenhuma a ele mesmo. Deixou-me ali ouvindo Linard Skynard enquanto ia pegar a sua putinha de conveniência.
Que saco.
Daí uma hora depois ele volta. Tava com ela. Já tava sentado e entediado. Ela senta ao meu lado e ele vai pegar uma cerveja.
Tá que pariu. A mulé na primeira olhada escancarou que é puta. Bebi umas cervejas e comecei a teatralizar aquela porra. Quando o babaca foi no banheiro falei: Dispensa.
Ela com um sorriso canalha retruca: Como? Eu ainda mais canalha falo: Dá seu jeito. Pede o meu número de celular.
O nosso amigo volta do banheiro com um sorriso triunfante. Ela começa a passar mal, e implora para que ele a leve para casa. Ele se despede.
Quarenta minutos depois o meu telefone toca...  

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