sábado, 20 de agosto de 2011

LADY GAGA, O CASAMENTO GAY E A ERA DAS INFINITAS POSSIBILIDADES

Meu impaciente leitor e caso insofismável de amor, a Lady Gaga é uma perfeita idiota. Leia, por favor, o que o gênio da raça declarou para o coitado do repórter gringo da MTV. Matéria do JB (grifos meus):

Em entrevista à MTV, Lady Gaga disse que se pudesse ser presidente por um dia promoveria algumas mudanças. "Eu ia encontrar meios alternativos de energia e permitiria o casamento entre pessoas do mesmo sexo", disse a cantora.

Depois de revelar o que faria no cargo, Gaga confessou que não gostaria de estar no Salão Oval da Casa Branca "porque a política pode restringir as coisas". 
"Por isso, nossa mensagem tem que ser completamente livre de qualquer política", finalizou. 
"Também gostaria da paz mundial, além de fazer tudo o que pudesse com a crise financeira", completou ela.
    Como pode ver, é um festival de lugares comuns bem ao feitio da cultura pop do imediatismo de consumo. A ítalo-americana Gaga é o supra-sumo do amontoado de baboseiras e sandices que a midia costuma reproduzir de maneira absolutamente acrítica.


Tudo que os gays não precisam é ter o ícone pop como garota propaganda de sua causa. A política, ao contrário do que diz a estrela que não se decide entre Roberto e Alejandro, não restringe as coisas. Pelo contrário, liberta. É através dela que se formará um consenso de paz e o exercício à tolerância ao direito homossexual de utilização do seu próprio corpo.


Veja bem meu caro, a Lady Gaga gostaria (sic) da paz mundial. Coloquemos essa frase ao lado de sua foto, de preferência aquela em que está vestida com carne bovina, no campo de refugiados da Somália ou Etiópia. Ali, a expressão "quero comer você todinha" deve ser encarada ao pé da letra. Seria um libelo antropofágico de dar inveja aos modernistas de 22.


O que é mais assustador, entretanto, é a sua inclinação fascista. Já vimos que ela nega a política, mas o buraco é mais embaixo: ela nega a própria democracia! Então, cuidado. Isso não tem nada de libertário, é o tipo de discurso que a direita precisa para sustentar essa insanidade que a alimenta.Chegamos, no Ocidente, a uma era bastante delicada: a Era das infinitas possibilidades. Como diz a canção do Metrô nos 80, no balanço das horas tudo pode mudar... Alejandro, Alejandro...
Os somalis comeriam ela todinha

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