sábado, 20 de agosto de 2011

EU E MARISA

Se mulher eu fosse, seria a Marisa
Se não bastasse a cidade eleger a primeira e única mulher prefeita do leste fluminense, temos em São Gonçalo uma das maiores especialistas e militantes das causas das mulheres de todo o Brasil: Marisa Chaves, que hoje encerra os trabalhos da VI Conferência das Mulheres no Colégio Ernani Faria.

E se ovários tivesse, com certeza queria ser a Marisa. Ela é hoje o maior quadro do movimento social da cidade, tendo sob a sua coordenação o Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG), o Núcleo Especial de Atendimento à Criança e Adolescente Vítimas de Violência Sexual e Maus Tratos (NEACA e NACA), além da Rede Mulher e da rede de apoio a pessoas com o virus HIV.

Hoje, no Ernani, Marisa e todas as suas fiéis escudeiras e batalhadoras apresentam o formato final de um documento que será apresentado ao poder público no sentido de continuar e aprofundar o que já vem sendo feito nesta área, que tem como grande aliada a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, comandada, também, por nossa workaholic mãe da Lívia. Subsecretaria esta criada com o amparo da Lei 164/08, a única com provisão orçamentária obrigatória em todo o estado do Rio de Janeiro. Saliente-se que o então Projeto de Lei foi de autoria do MMSG.

"É um dia histórico. Jamais houve uma participação tão grande da sociedade. Os grupos de trabalho hoje reunidos discutiram todas as proposições feitas nas outras cinco conferências passadas. Isso é uma prova de amadurecimento das discussões e a certeza das continuidade das políticas públicas voltadas para as mulheres", disse uma orgulhosa Marisa.

A nossa mestre Marisa Chaves simboliza a vitória de um movimento social verdadeiramente organizado. A combinação perfeita entre paixão e conhecimento de causa. Fé na justiça social mas com uma atuação consciente e sabedora dos seus objetivos. Por causa disso, o Movimento de Mulheres em São Gonçalo é um exemplo para todo o Brasil.

Atualizado em 23/08/2011

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