Desta forma, é impossível sair dos esquemas de compadrio e favorecimento ao grupo que o sustenta. É um ciclo vicioso de difícil superação, já que a própria secretaria de cultura e a FASG não têm uma orientação técnica, que vislumbre as possibilidades amplas e integradas de atuação, coisa que poderia ser implementada com a simples contratação de profissionais efetivos e especialistas na área. Os esforços da secretaria visando sua profissionalização à miúde partiram de exigências externas, sejam do governo federal ou do estado, mas jazem incompletas e viciadas, orientadas apenas a atender uma clientela pequena e difusa. Isso faz com que, por exemplo, esta freguesia seja irrelevante em iniciativas para a área.
O Sistema Municipal de Cultura, veja bem, mofa na Câmara de Vereadores esperando apreciação. Há interesse em pô-lo a funcionar? Não. Pelo menos por parte do governo (qualquer um) e mais ainda daqueles que compõem a própria secretaria, já que o SMC normatiza e estabelece deveres do governo frente ao financiamento da cultura, racionaliza a sua estrutura funcional e impessoaliza as relações dos entes culturais - pelo menos em tese -, o que desmontaria seu arcabouço de poder e de controle atual. Bom, isso vai mudar? Não. Não há organização e vontade políticas para isso.
Bom, eu não tenho legenda, não fui cooptado, não faço parte de panela nenhuma, continuo fodido. posso ainda ser considerado agente cultural da cidade, meu caro?
ResponderExcluirLamentável, este descaso acontece em todo Brasil, eu não vejo futuro sem mudança e coragem!!
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