quarta-feira, 12 de março de 2014

DE IMBOAÇU PARA IM(RUIM)AÇU

Maior obra de infraestrutura e de recuperação ambiental da história de São Gonçalo sofre com incertezas para o futuro




AGÊNCIA AB/JORNAL O GUARDA

As obras do PAC Imboaçu de revitalização urbanística e ambiental do entorno do rio que leva o mesmo nome corre o risco de parar em março. Motivo: falta de pagamento do INEA (Instituto do Ambiente) à empreiteira Odebrecht, responsável pelo projeto executivo do empreendimento que atinge os bairros do Engenho Pequeno, Lindo Parque, Brasilândia, Boaçu e Boa Vista.

Os rumores de paralisação das atividades tomaram o imaginário da população ainda em novembro passado e, já em dezembro, surgiram indícios fortes da própria Odebrecht, que demitiu metade dos funcionários do canteiro de obras localizado na Rua Imboassu. Os cortes continuaram a ocorrer em janeiro e em fevereiro atingindo todo o corpo técnico (engenheiros) da obra. Agora e finalmente a empresa está prestes a soltar um comunicado público e oficial anunciando o fim de suas atividades no sentido de pressionar o INEA e o governo federal para que normalizem os repasses dos recursos, algo em torno de R$ 50 milhões de um total de R$ 96 milhões que é o custo total da obra sem aditivos.

Com a indefinição e paralisação das obras, as famílias que já acertaram sua realocação e que ainda não foram indenizadas sofrem com angústia e ansiedade sobre o seu futuro, além de sofrerem o descaso e abandono das autoridades das três esferas de governo (municipal, estadual e federal) que não se pronunciam sobre o assunto.

O PAC Imboaçu faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) sob responsabilidade do Ministério das Cidades que repassa a maior parte das verbas (75%) ao estado que gerencia os recursos. As obras começaram em dezembro de 2012 e têm como previsão de  término junho de 2014.

DEMORA NAS INDENIZAÇÕES IRRITA MORADORES


O cronograma original do PAC Imboaçu contempla 600 famílias/imóveis impactados pelas obras. Desse total pelo menos 400 dessas famílias já finalizaram a fase de negociação para terem direito a indenização. Porém, muitas famílias esperam mais que o estipulado (3 meses) para receberem.

É o caso de Wanderson Barroso, que está desde julho de 2012 esperando o cheque do INEA: “Já perdi três casas por causa da demora. O dono do imóvel não espera e vende pra outro. A minha vida virou do avesso”, disse.

Outro problema grave são as invasões pelo tráfico às casas que ficaram vazias e que ainda não foram demolidas nas ruas Aruana (Boa Vista) e Joaquim Vieira de Souza, no bairro do Boaçu.

domingo, 9 de março de 2014

VIVA AO QUE TUDO POSSO!



Na minha trajetória de 38 anos de vida, iniciei o curso de Serviço Social, viabilizado pelo FIES, financiamento estudantil, este criado pelo governo do PT (Partido dos Trabalhadores), o qual está dando a oportunidade para milhões de pessoas e, principalmente e mais da metade mulheres, que, assim como eu, não têm condições de pagar uma Universidade particular, buscar e alcançar seus sonhos, suas metas e certezas por uma vida mais justa e igualitária.

Depois de um breve purgatório fazendo um curso que me mostrou a sua total inviabilidade na proposta em que se deve seguir o compromisso em fornecer o conhecimento, tive um encontro com o agente do destino que possibilitou a minha urgente transferência para fazer algo no qual sempre acreditei, que é a minha formação em um curso superior.

É fácil? Claro que não! Acordo às 6h da matina, faço uma jornada de 8h de trabalho, mas mesmo cansada encontro forças e prazer por estar fazendo o que eu acredito e por uma sociedade mais igual e solidária.

Nesse longo caminho pela busca do conhecimento, tenho apoio incondicional do meu marido-amigo, que ao me conhecer não quis apagar a minha luz e me enfraquecer, mas sim me tornar uma mulher cada vez mais forte.

E assim seguimos...

Cristiana Souza, brasileira, cidadã.