sábado, 10 de setembro de 2011

EU E MARLOS

Soube de uma notícia na quinta que me deixou, atento leitor, deveras triste. O vereador Marlos Costa, do Partido dos Trabalhadores, jogou a toalha e desistiu de sua pré-candidatura à vaga que a professora Maria Aparecida deixará em aberto no ano do Nosso Senhor de Dois Mil e Treze.

As articulações palacianas para barrar uma candidatura dos caboquim de São Gonçalo foram poderosas, e visam, principalmente, a peleja eleitoral em 2014 ao governo do estado, a disputa ao Senado Federal e o controle político das terras do Visconde.

E os principais comandantes desta verdadeira estratégia de guerra são o senador Lindberg Farias e a prefeita Aparecida Panisset. Lindberg disputará o governo do estado e Aparecida o Senado. Para tanto, é fundamental que a dupla garanta o controle político do leste fluminense e da baixada como contraponto ao domínio do PMDB na capital e de Garotinho no interior.

Usando-se da velha máxima "dividir para conquistar" inventa-se uma candidatura fantoche à prefeitura de São Gonçalo que não tem a menor simpatia da militância petista na cidade. Tudo leva a crer que o diretório municipal do partido, diante desta imposição do diretório regional, caia nos braços de Aparecida e do seu pupilo Adolpho Konder numa coligação. Essa é, inclusive, a diretiva do secretário Luis Paiva, uma espécie de Golbery do Governo Aparecida.

E o Marlos nessa história toda? 

Bom, eu fico particularmente chateado. Trabalhei com o Marlos pouco mais de um ano tendo como principal orientação sua candidatura à prefeitura. O que nos levava adiante era a convicção de que a nossa geração está pronta para alçar a cidade a uma posição relevante para o estado e o Brasil. Com criatividade e conhecimento de causa.

Essa movimentação para barrar o Marlos o transforma em vencedor, não em derrotado. Jamais capitulou diante dos desafios, com estudo e dedicação. Avante companheiro!

   

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